A devassa é parte da operação Ross e foi autorizada pelo
ministro Marco Aurélio Mello (STF) a pedidos da procuradora-geral da União,
Raquel Dodge, com base em delações de executivos da J&F – a holding que
controla a empresa JBS.
De acordo com a PF, o grupo repassou ao senador 110
milhões de reais em propina entre 2014 e 2017. Empresários teriam contribuído
com o esquema, por meio de caixa 2 e notas frias.
Desse total, diz a PF que 15 milhões de reais teriam sido
usados por Aécio para comprar o apoio do Solidariedade (SD), partido de
Paulinho da Força, nas eleições de 2014. Outros 20 milhões teriam pago o
suporte do PTB, além de outros partidos.
Naquele ano, o líder sindical declarou o apoio ‘pessoal’
a Aécio já em janeiro, prometendo compromisso do Solidariedade e das centrais
sindicais ao partido na campanha. Nas eleições de 2010, o apoio apaixonado era
de Dilma.
Cortina de fumaça
Chama atenção a discrição dessas ações. Diferente de
outras conduções e buscas, não houve qualquer espetáculo midiático: a polícia
chegou aos imóveis em carros descaracterizados, por volta das seis da manhã, e
saiu carregando malotes.
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