A equipe ungida até aqui, com raríssimas exceções, teve
sua preferência pessoal, seu dedo, seu olho clínico e atendeu a critérios
definidos por ela mesma. Algumas concessões foram feitas é verdade, para
aplacar insatisfações corporativas em setores organizados, como na área de
Segurança Pública.
Nesses últimos três dias até à posse em 1º de janeiro, o
estresse é para atender à classe política. Vale aquele antigo e tradicional
jogo de compensações por apoios, toma-lá-dá-cá. Tentativa de valorizar aliados
de primeira hora, de última hora e de ocasião.
Se o governo emplacar, der certo, virar esse placar
infame de números negativos estelares que vai herdar, Fátima Bezerra poderá
falar na primeira pessoa, mesmo que não deixe de exaltar o grupo, o “nós”, o
time, a equipe, o esquadrão nomeado por ela.
Se fraquejar, com certeza entoará o surrado discurso de
sempre: recebeu herança maldita, a culpa é do antecessor, a conjuntura é
desfavorável etc.
Vale lembrar que o Governo Robinson Faria (PSD) é
resultado de uma aliança bem-sucedida com Fátima e o PT, em 2014. Teve seu
apoio, empenho e amparo partidário, até mesmo com a intercessão e bençãos do
ex-presidente Lula da Silva (PT).
Prepare-se, governadora. A parte mais fácil da missão foi
cumprida sem maiores atropelos: vencer as eleições.
Os desafios maiores vêm agora e podem lhe transformar num
mito ou no terceiro (a) pior governador (a) da história do RN.
Fonte: Carlos Santos
0 comentários:
Postar um comentário