O peso
parlamentar da legenda já se mostrou antes mesmo do início das atividades, em
fevereiro. Na negociação para sua reeleição à presidência da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM) prometeu ao PSL a presidência da Comissão de Constituição e Justiça,
a mais poderosa da casa, responsável por avaliar se os projetos de lei ferem ou
não a Constituição.
No Congresso
Nacional, o PSL conta com 56 parlamentares, sendo 4 senadores e 52 deputados
federais. O partido elegeu deputados federais em todos os estados do Sul,
Sudeste e Centro-Oeste, com exceção do Distrito Federal, emplacando ainda
eleitos em metade dos estados das regiões Norte e Nordeste.
Vinte e um
parlamentares são ligados à área de segurança pública e, nesse grupo, 11 jamais
disputaram eleições antes. É o caso do Major Vitor Hugo (GO), que já em seu
primeiro mandato assumirá o posto de líder do governo na Câmara.
Consultando
informações de processos na Justiça, cadastros de empresas, financiamentos de
campanha e outras fontes, a Pública investigou quem é quem na bancada do PSL,
trazendo à tona novas informações sobre o histórico turbulento da tropa
parlamentar do presidente Jair Bolsonaro em Brasília.
Bancada da bala, empresas privadas e Polícia Federal
Ao todo, 21
deputados trabalham ou já atuaram em órgãos públicos de segurança. A tropa é
formada por 6 policiais militares, 6 militares do Exército, 5 policiais
federais e 4 policiais civis.
Além disso, pelo
menos três deputados também possuem negócios de segurança privada. Coronel
Tadeu e o ator Alexandre Frota constam como sócios em empresas do ramo na
Receita Federal. Ambos foram eleitos para a Câmara pelo estado de São
Paulo, onde uma em cada quatro empresas de segurança é ligada a policiais.
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