O Coaf é o órgão do governo responsável produzir "inteligência
financeira e promover a proteção dos setores econômicos contra a lavagem de
dinheiro e o financiamento do terrorismo". No atual governo, o órgão está
sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro.
Anteriormente, ficava na área de atuação do Ministério da Fazenda (convertido
neste ano em Ministério da Economia).
A regra atual diz que as instituições financeiras e empresas reguladas
pelo Coaf "devem dedicar especial atenção às operações ou propostas de
operações envolvendo pessoa exposta politicamente, bem como com seus
familiares, estreitos colaboradores e ou pessoas jurídicas" (veja
ao final desta reportagem a lista de quem o texto classifica como autoridades
consideradas politicamente expostas, familares e estreitos colaboradores).
No texto da consulta pública do BC, a parte da regra atual que diz que
o Coaf a referência aos parentes e colaboradores de autoridades foi suprimida.
Segundo o Banco Central, a exclusão de familiares e colaboradores da
lista é uma forma de ampliar o controle. De acordo com o BC, ao analisar
movimentações suspeitas, os bancos passarão com isso a considerar qualquer
pessoa. Mas o BC admite manter os parentes na lista se durante a consulta pública
chegar à conclusão de que essa alternativa deixa mais clara a intenção de se
intensificar o combate à lavagem de dinheiro.
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