Embora não tenha dado declarações na cerimônia de assinatura do
texto, soube-se, nos bastidores, que as divergências teriam chateado o
ministro. A sugestão de Moro era mais restritiva: previa a posse para duas
armas, e não quatro; não prolongava automaticamente registros já concedidos
para dez anos e exigia a comprovação de cofre para artefatos, e não a mera
declaração.
Na versão de Moro,
era possível negar o pedido de registro com base em “fundadas suspeitas” de
informações falsas ou de ligação com grupos criminosos. No texto final, só é
negada a solicitação se houver comprovação desses pontos.
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