Análise da consultoria AP/Exata sobre a movimentação no
Twitter mostra o impacto das acusações contra Flávio provocam: agitaram
opositores e provocaram mal-estar nos apoiadores do presidente. Na semana entre
os dias 14 e 21 de janeiro, as menções negativas a Bolsonaro superaram as
positivas e chegaram a seu auge na sexta-feira, 18, um dia depois da divulgação
de que o filho do presidente foi ao Supremo Tribunal Federal pedir o
congelamento das investigações que envolvem o ex-assessor e amigo da Família Fabrício Queiroz reivindicando
o foro privilegiado que terá a partir de fevereiro —um expediente legal que o
clã sempre criticou.
Eleito com um estridente discurso de combate à corrupção,
Bolsonaro viu as plataformas digitais se povoarem com questionamentos e pedidos
de explicação. Pela primeira vez desde a posse, o levantamento da AP/Exata
mostrou que as menções negativas do termo Bolsonaro superaram as positivas por
quatro dias seguidos, coincidindo com as novas revelações do caso no fim de
semana, como o rastro de depósitos suspeitos na conta do próprio Flávio
Bolsonaro. "Depois das entrevistas de Flavio, no domingo, nas TVs, a
polaridade positiva associada ao termo Bolsonaro volta a crescer", diz
Sergio Denicoli, diretor da empresa de análises, que explica que a aparição
pública deu argumentos aos defensores para se posicionarem.
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