Movimentos sociais, servidores de carreira do Incra e
especialistas na questão fundiária avaliam que a suspensão é o primeiro passo
do governo Bolsonaro para extinguir a reforma agrária. Dos quatro funcionários
do Incra ouvidos pela Repórter Brasil, que pediram para não serem identificados
por temerem retaliações, dois acreditam que a medida revela a intenção do novo
governo de acabar com a reforma agrária. Há também entre eles quem avalie que a
suspensão é uma maneira de o governo ganhar tempo até serem editadas medidas
que favoreçam o agronegócio.
O Incra informou que a interrupção é temporária, mas não
detalhou o prazo de duração da medida. “Conforme consta no corpo do próprio
documento, os processos foram sobrestados enquanto não se define a nova
estrutura do Incra”, diz nota enviada à Repórter Brasil. Quando questionado
quais os critérios adotados para a suspensão da aquisição de terras para a
reforma agrária, o instituto disse que “não há que se falar em critérios
técnicos, mas sim em medidas administrativas que visam o funcionamento das
atribuições do Incra”.
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