Num dos discursos mais curtos já vistos numa sessão
inaugural do fórum de Davos –15 minutos ao todo, incluindo a apresentação feita
pelo fundador do evento, Klaus Schwab, e as perguntas posteriores–, Bolsonaro
repetiu suas principais promessas eleitorais e demonstrou suas raízes
populistas. “Tendo como lema Deus acima de tudo,
acredito que nossas relações trarão infindáveis progressos para todos.”, disse
ao concluir sua intervenção inicial.
“Não queremos uma América bolivariana como
havia antes no Brasil com outros Governos. Quero lhes deixar claro que a
esquerda não vai prevalecer na América Latina, o que é muito positivo para a
região e para todo o mundo”, acrescentou ao final de sua fala no auditório
principal do centro de convenções de Davos.
No discurso, o presidente brasileiro fez uma inflamada
defesa da abertura comercial do Brasil - “Nós nos necessitamos mutuamente”,
admitiu - e de uma melhoria no ambiente de negócios. “Pedi ao meu ministro da
Economia que faça o necessário para situar o Brasil entre os 50 melhores países
para fazer negócios”, comparado à 109ª colocação que o país ocupava na última
pesquisa do Banco Mundial.
Contrariando as posições
protecionistas que o Brasil tradicionalmente manteve nas reformas comerciais
globais, Bolsonaro defendeu a integração do Brasil no mundo “com uma defesa
ativa da segurança jurídica e da Organização Mundial do Comércio” — um
posicionamento tão enfático que é inédito a um líder brasileiro. Também se
comprometeu a reduzir a presença do Estado na economia, a promover uma reforma
tributária e eliminar "qualquer viés ideológico para fazer negócios".
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