A abertura de apuração ocorreu
depois que Flávio, em entrevistas, passou a justificar que a sua atípica
movimentação financeira aconteceu porque ele comprou e vendeu um imóvel. O
parlamentar recebeu 96.000 reais em depósitos fracionados de 2.000 reais, além
do pagamento de um título bancário da Caixa no valor de 1 milhão de reais. Uma
reportagem da Folha de S.
Paulo detalhou a movimentação patrimonial dele envolvendo a compra e venda de
outros 18 apartamentos e salas comerciais entre os anos de 2005 e 2018.
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico,
a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também terá suas contas averiguadas. A
razão é que ela recebeu 24.000 reais em depósitos feitos por Fabrício Queiroz,
ex-assessor de Flávio.
A Receita quer saber se Flávio e os outros investigados
teriam sonegado impostos – o que ele negou nas últimas manifestações públicas.
As informações foram fornecidas ao EL PAÍS por três auditores fiscais que
trabalham em Brasília e no Rio de Janeiro. Oficialmente, a Receita diz que não
pode confirmar a apuração porque incorreria no delito de quebra de sigilo
fiscal dos contribuintes. Quando a operação Furna da Onça — um braço
da Lava Jato —
estourou, em novembro do ano passado, a área de inteligência da Receita ajudou
no fornecimento de dados que embasaram os investigadores.
Em sua defesa, o deputado afirma que não cometeu nenhum
ilícito, que suas movimentações financeiras também têm relação com sua
profissão de empresário e que o objetivo das investigações e das divulgações
por meio da imprensa é político, porque busca atingir o governo de seu pai.
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