Ele é contrário ao aumento das alíquotas da previdência
estadual de 11% para 14% – uma sugestão da Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
–, mas avalia que a medida poderá ser necessária em futuro próximo, isso caso o
Rio Grande do Norte não consiga equalizar as despesas públicas. O reajuste da
alíquota também criticado por todos os sindicatos dos servidores do Estado.
“O aumento da alíquota previdenciária não resolve a
situação do Rio Grande do Norte. Eu sou contra o aumento, mas não quero dizer
com isso que a medida está descartada. Entretanto, aumentar por aumentar não
resolve nossos problemas. Não é a solução. Precisamos equalizar todo o sistema
antes disso, com o apoio dos demais Poderes”, explica.
O novo presidente do Ipern preferiu não detalhar medidas
que tomará de forma imediata à frente do cargo, pois ainda precisa alinhar o
planejamento às necessidades da governadora Fátima Bezerra. “Ainda vou
conversar com a governadora para saber o que ela pretende, quais medidas
iniciais serão tomadas”, diz.
Uma das ações dele à frente do órgão é a de integrar o
Rio Grande do Norte na “frente pró-reforma da Previdência”, que pede na
aprovação do texto produzido pelo Governo Federal a inclusão de regras que
alcancem os servidores estaduais. O movimento já conta com o apoio
de João Doria (SP), Ronaldo Caiado (GO), Eduardo Leite (RS), Romeu Zema
(MG) e Hélder Barbalho (PA).
A expectativa dos Estados é de que o presidente Jair
Bolsonaro promova mudança nos regimes especiais de Previdência dos servidores
estaduais. “O Rio Grande do Norte fará parte desta frente governamental. Até
porque a situação da previdência estadual é preocupante. É uma situação de
desequilíbrio total do sistema”, encerra Nereu Linhares.
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