O balanço final do programa, segundo o jornal, mostra que
esta foi a maior anistia às dívidas nos últimos 10 anos. O último Refis com
perdão superior foi o de 2008, o chamado Refis da Crise (que visava auxiliar as
empresas após a crise internacional), que chegou a R$ 60,9 bilhões.
Além de perdoar R$ 47,4 bilhões, o governo Temer permitiu
o parcelamento do restante da dívida - R$ 59,5 bilhões - em até 175 prestações.
De acordo com o Estadão, Temer criou condições mais
favoráveis aos contribuintes devedores devido à pressão de parlamentares - muitos
deles também em dívida com o Fisco -, em busca de apoio para aprovar a reforma
da Previdência. O Refis foi mais generoso, mas a reforma não saiu do papel na
gestão Temer.
Ainda segundo o jornal, o Ministério da Economia do
presidente Jair Bolsonaro não pretende mais lançar programas de parcelamento de
débitos tributários. O Secretário Especial da Receita Federal, Marcos Cintra,
"está à frente da elaboração de um programa de combate ao devedor
contumaz", afirma o Estadão.
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