A proposta de reforma da Previdência que o governo
Bolsonaro encaminhou à Câmara aumenta o tempo de atividade rural de 15 para 20
anos. A idade mínima para a aposentadoria da mulher que trabalha no campo
também subiria dos atuais 55 para 60 anos.
Schuch aposta no poder de mobilização da frente
parlamentar tanto no Legislativo quanto no Executivo. “A união faz a força:
quando a gente faz uma reunião no Ministério e vão cinco a dez deputados, a recepção
é outra, a atenção é maior e os resultados normalmente aparecem muito mais
rapidamente”.
O deputado lembra que a agricultura familiar responde por
70% da produção de alimentos no Brasil. Ele citou outras prioridades na ação da
frente parlamentar, sobretudo nas garantias econômicas para o desempenho do
trabalho no campo.
“Seja na assistência técnica, extensão rural, crédito
fundiário, crédito rural, programa de aquisição de alimentos, entre tantas
outras coisas em que a agricultura familiar está inserida, a nossa frente vai
dar muito mais retorno às nossas bases”.
A Frente Parlamentar da Agricultura Familiar terá
coordenadores específicos para as cinco regiões do país. “A região Sul tem uma
característica de agricultura familiar muito diferente da do Nordeste. Então,
queremos contemplar cada uma das regiões para que as pautas e as demandas
locais também ecoem aqui no Congresso”, explicou Schuch.
Outros temas
Além dos temas já citados, o deputado Heitor Schuch
também inclui entre as ações da frente parlamentar a defesa da educação no
campo, o apoio à produção de leite e o fim do decreto presidencial que
extinguiu os subsídios para a energia elétrica rural. A frente parlamentar
mista já tem assinaturas de 168 deputados e nove senadores.
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