A ofensiva midiática gira em torno de três eixos:
Bebianno não engoliu a dispensa, está arrependido e carrega informações que podem comprometer o futuro do governo. (Veja AQUI).
O colunista Lauro Jardim, de O Globo, ouviu de um
interlocutor de Bebianno um duro desabafo atribuído ao advogado. “Perdi a
confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca,
um perigo para o Brasil”, teria dito.
Gerson Camarotti, do G1, noticiou declaração
similar: “Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura
de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”.
Presidente do PSL entre janeiro e outubro de 2018,
Bebianno está no centro do esquema de candidaturas laranjas do partido. Ele
e Bolsonaro se conhecem há apenas dois anos, e têm uma relação marcada pelo
encantamento e lealdade canina: Bebianno chegou a dormir no mesmo quarto onde
Jair ficara internado após o atentado à faca.
O rompimento marca a primeira crise no núcleo duro do
bolsonarismo. Para Mônica Bergamo, da Folha, Bebianno negou que
a intenção é de atacar Bolsonaro. Entretanto, disse que não sairá com a pecha de
“bandido, de patrocinador de laranjais ou de traidor”. A ver.
Fonte: Carta Capital.
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