Diante da iminência da derrota, o líder do governo,
deputado Major Victor Hugo (PSL-GO), liberou os integrantes da base a votarem
como quisessem. O resultado da votação é sinal da insatisfação das lideranças
partidárias com a articulação política do Palácio do Planalto. A derrubada do
decreto começou a ser desenhada na reunião de líderes nesta manhã, quando a maioria
das lideranças fechou acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
para a análise do requerimento de urgência e do mérito do projeto, isolando o
PSL de Jair Bolsonaro.
A urgência foi aprovada por 367 votos, 57 contrários e 3
abstenções. Com isso, a tramitação da proposta ficou restrita ao plenário. O
líder do PSL, Delegado Waldir (GO), tentou então retirar a proposição da pauta,
mas sofreu nova derrota, por 325 votos a 54. Em seguida, decidiu-se pela
votação simbólica, aquela em que não há declaração nominal de voto.
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