Segundo a BNCC, no ensino agora “podem ser discutidos
assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras
(rentabilidade e liquidez de um investimento) e impostos”. Além disso, a
Base também diz que essa abordagem “favorece um estudo interdisciplinar
envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além
da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro”.
De acordo com Lélia Longen Fontana, coordenadora editorial
de Matemática da Conquista Solução Educacional, a orientação não é nova,
uma vez que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) já refletiam sobre
a colaboração que a Matemática tem a oferecer com foco na formação da
cidadania, de modo que os alunos fossem capazes de posicionar-se de
maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações
sociais.
“Nos últimos anos, o ensino de Matemática tem valorizado a
resolução de problemas. A diferença agora é que a Base deixa claro que
devemos envolver contextos relacionados à Educação Financeira em todas as
escolas, públicas e privadas”, disse.
Essas mudanças estipuladas pela BNCC já estão aprovadas e
entrando em vigor para os alunos da Educação Infantil e Ensino
Fundamental. Já para o Ensino Médio, Lélia explica que a Educação
Financeira é importante, trabalhando também a compreensão do sistema
monetário nacional e mundial, “o que é essencial para uma inserção crítica
e consciente no mundo atual”.
0 comentários:
Postar um comentário