Segundo ela, a ideia é que o último ciclo
de vagas abertas se encerre nesta semana. E, a partir disso, não sejam feitos
novos editais. Os médicos que atuam pelo programa poderão continuar em seus
postos de trabalho até o final de seus contratos, que tem duração de três anos.
Notabilizado pela participação de médicos cubanos, que
chegaram ao Brasil por meio de uma parceria com o Governo da ilha intermediada
pela Organização Pan Americana da Saúde (OPAS),
o Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Dilma Rousseff (PT). O objetivo era levar médicos para áreas mais
distantes e vulneráveis do país, que sempre tiveram dificuldades de reter
profissionais. Recebeu críticas, entretanto, pelo modelo de parceria que trouxe
os cubanos, já que a ilha mantinha grande parte dos salários dos profissionais
que atuavam em áreas brasileiras.
Em dezembro, após críticas da gestão
Bolsonaro e o anúncio de que a validação dos diplomas passaria a ser exigida
por seu Governo, Cuba encerrou a parceria e retirou seus profissionais, o que
gerou uma crise na estrutura de atendimento, especialmente nos
pequenos municípios.
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