As informações são do secretário especial da Previdência,
Rogério Marinho, ao final da reunião com o presidente, no Palácio da Alvorada.
Foram cerca de duas horas de reunião, com a participação dos ministros da
Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; e da Secretaria de
Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Marinho disse que a equipe econômica defendeu uma idade
mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o presidente discordava da
idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição
desejado pelos economistas era de dez anos, algo também negociado por
Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o consenso ficou em 12
anos.
Depois de assinar o texto da reforma, na próxima
quarta-feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação para explicar a
necessidade de mudar as regras para aposentadoria no país. “O presidente fará
um pronunciamento à nação, explicando de que forma essa nova Previdência vai
ser encaminhada ao Congresso para ser discutida. E esperamos que seja aprovada
brevemente”, disse Marinho.
O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia
de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma proposta de emenda
constitucional (PEC), a reforma da Previdência precisa ser votada em dois
turnos na Câmara e depois no Senado, com apoio de no mínimo dois terços dos
deputados e dos senadores em cada votação.
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