A
ocupação de espaços na Esplanada dos Ministérios é uma cobrança de
parlamentares aliados. Líderes negam, contudo, a pecha da “velha política”. O
argumento de deputados é de que, se o Palácio do Planalto quer construir uma
base de apoio sólida, deve trazer os partidos para o seio. Para enfrentar o
desgaste de apoiar as agendas reformistas, pregam um senso de pertencimento ao
governo.
A
elaboração dessa engenharia ocupou um bom tempo da articulação política. Sob
“fogo amigo” de aliados, que criticaram a morosidade da articulação, os
interlocutores do Planalto vêm pedindo calma a fim de atender a todos. Na
quinta-feira, o governo deu mais um passo para levar adiante a estratégia. Para
discutir o mapeamento de postos vagos, a Casa Civil recebeu, no anexo do
Planalto, secretários executivos e assessores parlamentares de ministérios
cobiçados, como Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Cidadania, e
Agricultura, bem como os ligados às pastas da área de Infraestrutura.
A
expectativa do Planalto é de que o levantamento dos cargos disponíveis para
livre nomeação esteja pronto no mais tardar, na terça-feira
pela manhã. Neste dia, acompanhado do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, e do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO),
Bolsonaro apresentará os ministérios com vagas para abrigar os indicados. O
presidente também exibirá aos líderes o que o governo tem chamado de “banco de
talentos”, o decreto que prevê a profissionalização das indicações políticas. O
texto vai estabelecer critérios e requisitos para abrigar os indicados, que
deverão ter qualificação para exercer o posto. Nível superior e cursos de
especialização terão peso determinante.
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