Alçado ao Senado pela condição de suplente da hoje
governadora Fátima Bezerra (PT) muito se espera de Jean Paul, principalmente
por ser reconhecidamente qualificado para o exercício de um mandato na Alta
Câmara.
Mas o primeiro teste de Jean Paul Prates decepcionou no
Senado. Além de se portar como um entusiasta do voto secreto, o petista se
tornou protagonista de um episódio deprimente no último sábado: o pedido para
destruir provas de fraude na eleição da mesa diretora (ver AQUI).
Novo na política, Jean se queimou ao se colocar
disponível ao que se convencionou chamar de velhas práticas. O povo não aceita
mais ter um representante que, mesmo exercendo o mandato sem a legitimidade do
voto, não esteja apto agir com transparência.
A bancada federal foi intensamente fiscalizada nos
últimos quatro anos e isso se converteu em uma grande renovação. Ao se
posicionar contra a transparência no exercício do mandato parlamentar, Jean
Paul se mostra na contramão da história.
Não se pode tratar a votação em um parlamento da mesma
forma que a votação no dia da eleição. O eleitor precisa ter o sigilo do voto
para não ser vítima do voto de cabresto. O parlamentar precisa prestar contas
de suas ações aos seus eleitores e explicar cada posição tomada e arcar com as
consequências que a democracia impõe aos que não caminham ao lado do povo.
A atitude do senador potiguar reforçará todos os
estereótipos impostos aos petistas nos últimos anos.
Jean Paul Prates precisará aprender esta lição se quiser
ter o respeito do povo do Rio Grande do Norte. Prestar contas das ações é
fundamental na política do Século XXI. Ser um novato com velhas práticas vai
ajudar a apequenar o sofrido elefante na Alta Câmara.
Fonte: Blog do Barreto
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