Apesar de envolver apenas 81 “eleitores”, a disputa pela
presidência do Senado mobiliza as atenções dos meios políticos em razão da
ameaça de retorno de Renan Calheiros (AL) ao cargo, como candidato do MDB
escolhido nesta quinta-feira (31) em votação apertada. Essa eleição para a mesa
diretora fez um dos juristas mais admirados do País, Modesto Carvalhosa, gravar
vídeo apelando aos senadores para declararem seus votos contra o que há de
“corrupto e sinistro”. Deu certo: todos os demais candidatos se reuniram e
decidiram que vão orientar suas bancadas a declarar seus votos, caso o
renanzista José Maranhão (MDB-PB), que vai presidir a eleição, rejeite o pedido
de votação aberta. Esses candidatos ainda tentam uma solução consensual, numa
espécie de frente para disputar o cargo contra o nome do MDB. A informação é da
Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Contra velhas raposas políticas concorrem senadores como
os novatos Major Olímpio (PSL-SP) e o novato Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Entre os mais experientes estão Tasso Jereissati
(PSDB-CE) e Álvaro Dias (Pode-PR), que se apresentam com opção ao nome do MDB.
Com propostas que o deixam isolado, porque preveem o fim
de regalias dos senadores, Reguffe (DF) acha que só terá o próprio voto.
Esperidião Amin (PP-SC) e Angelo Coronel (PSD-BA) “correm
por fora” em candidaturas a presidente do Senado que tendem a ser retiradas.
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