Nesta segunda, quem pediu para
sair foi a secretária de Educação Básica ,Tania Leme de Almeida. Não sobra
quase ninguém fora dos ruídos. E a gestão ainda não completou nem três meses.
O epicentro de tudo, porém, segue no Congresso, onde o
conflito público tem como protagonistas nada menos do que os dois chefes dos
Poderes, Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). É lá que o bolsonarismo ainda tem de provar que é capaz
de fazer o Governo andar.
Maia, que ocupa um cargo estratégico pelo comando da
agenda no Legislativo, falou, no fim de semana, que o Executivo é um “deserto
de ideias”, sinalizou que está deixando a articulação pró-reforma da
Previdência, cobrou o empenho do presidente, afirmando que ele deveria sair do
Twitter.
Bolsonaro dobrou a aposta. Disse não entender a razão de estar sendo
atacado, afirmou que a reforma, agora, é de responsabilidade do Congresso
Nacional, e voltou a dizer que não se entregará à “velha política”, que é
definida por ele como uma troca de emendas e cargos comissionados por votos.
O que tem deixado esses ataques ainda mais evidentes são
as redes sociais, o principal canal de comunicação do Governo desde a campanha
eleitoral. Apesar das alfinetadas de Maia, o presidente não parece nem um pouco
disposto a descer deste palanque.
Pelo contrário. Já encomendou o ultraje
político da semana, ao enviar pelo porta-voz do Planalto, Otávio
Santana do Rêgo Barros, uma mensagem. A ordem, explicou Rêgo Barros nesta
segunda, é que o Ministério da Defesa faça em 31 de março para as
"comemorações devidas" para os 55 anos do golpe militar de 1964, que
iniciou a ditadura que matou e torturou adversários políticos e minorias e
vetou eleição direta para presidente.
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