De acordo com o enfermeiro Manoel Egídio Júnior,
conselheiro do Sindsaúde, o Governo do Estado tem submetido os servidores da
área a uma “dieta forçada”. Nesta terça-feira, 19, um grupo de sindicalistas
fez um protesto em frente ao prédio da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) para
exigir melhores condições de trabalho com, pelo menos, a regularização da
alimentação.
Os servidores da saúde estão em greve desde o dia 5 de
fevereiro. A categoria reivindica, além de melhores condições de trabalho, o
pagamento dos salários que estão em atraso. O Estado ainda não pagou a folha de
dezembro e o 13º salário de 2018 para nenhum servidor, e parte do funcionalismo
também não recebeu a folha de novembro e o 13º de 2017.
O funcionalismo denuncia também práticas que classifica
como assédio moral. De acordo com Egídio Júnior, as administrações dos
hospitais estaduais estão ameaçando cortar o ponto de grevistas, apesar de a
categoria estar respeitando, segundo ele, a determinação da Justiça para que
pelo menos 70% dos servidores trabalhem.
“Há ameaças de colocar falta nos servidores e estão
usando cálculos diferentes para contar quantos servidores estão trabalhando.
Não estão aceitando [que um grupo de servidores adira à greve]”, afirmou Egídio
Júnior, que ainda ironizou a falta de alimentação nos hospitais: “E, além
disso, o governo está se preocupando com a nossa saúde, nos impondo uma dieta
forçada”.
O Hospital Walfredo Gurgel confirmou ao Agora RN que
faltaram alguns “gêneros alimentícios” na segunda-feira, 18. A direção da
unidade disse que, quando suspende a alimentação de funcionários e
acompanhantes, é porque prioriza as refeições dos pacientes. A situação, porém,
segundo a administração do hospital, foi normalizada nesta terça-feira, 19, com
a chegada de verduras e frango – que foram servidos ao longo do dia. O estoque
deve ser suficiente para os próximos dias.
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