Os morcegos diagnosticados com a doença estavam em
Macaíba, Nova Cruz, Parnamirim, Santo Antônio e Caicó. O bovino era de João
Câmara.
Segundo os relatórios do Programa Estadual de Controle da
Raiva da Sesap, os casos positivos de raiva em morcegos têm aumentado acima da
média nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte. No ano de 2018 foram
diagnosticados laboratorialmente, ao todo, 40 animais raivosos em 21 municípios
do estado. Desses, 33 eram morcegos.
Esse aumento tem preocupado a equipe técnica do Programa
Estadual de Controle da Raiva, já que a taxa de letalidade da doença é de 99,9%
dos pacientes infectados pelo vírus. No Brasil, atualmente, o principal animal
transmissor da raiva ao homem é o morcego.
Por isso, o programa orienta os municípios a fazerem o
monitoramento dos casos e a população a ficar mais atenta às formas de
prevenção da doença. As principais recomendações para evitar acidentes são: não
manipular esses animais e utilizar telas (redes de proteção) nas janelas de
apartamentos e prédios que ficam em locais arborizados.
Se o morcego entrou no
local e se ocorreu contato, a recomendação é buscar assistência médica.
A Sesap indica que as vítimas de mordeduras procurem
imediatamente a unidade de saúde mais próxima e lavem o local com água corrente
e sabão, porque o vírus rábico é muito sensível a agentes externos e essas
medidas são fundamentais para a sobrevivência das pessoas infectadas.
A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado
através da pele ou mucosas - o que acontece por mordidas, arranhões ou
lambidas.
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