Só Cancún, no México, recebe 7 milhões de viajantes por
ano. Ou seja, uma faixa de 24 quilômetros de praia atrai mais gente que o
Brasil. Recebemos US$ 5,89 bilhões dos turistas estrangeiros anualmente e
queremos passar para US$ 19 bilhões — esclareceu.
Segundo o ministro, são objetivos ambiciosos, que já
estavam previstos no Plano Nacional do turismo (PNT) e que agora foram abraçados pelo governo Bolsonaro. Ele
acredita que são planos factíveis, diante das providências que estão sendo
tomadas. Entre elas, citou, está a dispensa de visto para cidadãos americanos,
japoneses, canadenses e australianos e a adoção do visto eletrônico para
chineses e indianos, atualmente em estudo pelo ministério.
Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão têm baixo
risco migratório. Além disso são países que figuram na lista dos 20 que mais
gastam com viagem no mundo. Temos que decidir o que queremos: geração de renda
e emprego ou a política de reciprocidade por si só? — indagou.
Marcelo Álvaro Antônio fez uma forte defesa da abertura
do capital das companhias aéreas no Brasil. Na opinião do ministro é a saída
para o barateamento dos preços das passagens e da abertura de novas rotas e
destinos. Segundo ele, tal medida, juntamente com a limitação de 12% do ICMS
sobre o querosene de aviação, terão impactos positivos diretos na vida dos
turistas.
É inadmissível um país com mais de 200 milhões de
habitantes e 8,5 milhões de quilômetros tenha somente quatro empresas operando
o espaço aéreo brasileiro. Na verdade, três agora, já que uma delas está em
recuperação judicial. Países como a Argentina e Chile, que têm um quarto da
nossa população e são menores, já têm mais do que o dobro. Essa ação vai promover
a redução do custo das passagens com a competitividade — informou.
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