Na reunião serão debatidos e selecionados os sistemas de
produção mais promissores para as áreas de maior vulnerabilidade e escassez de
água por falta de chuva. Os sistemas selecionados terão prioridade nas ações do
ZARC, destacando suas vantagens para orientar e estimular sua adoção por
produtores da região.
As unidades da Embrapa no Nordeste, Instituto Agronômico
de Pernambuco (IPA) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) irão
selecionar focos de atuação, sistemas de produção com maior potencial
transformador e chances de obterem sucesso, bem como alternativas para geração
de renda, emprego e sustentabilidade à agricultura do Nordeste.
Terão maior atenção as práticas agronômicas e
alternativas viáveis levando em conta culturas solteiras (dedicadas de forma
isolada à agricultura ou à pecuária), sistemas integrados, anuais e ou perenes
(permanentes), associados a animais ou não, Integração lavoura, pecuária,
floresta (ILPFs) e suas variações.
“Estamos reunindo conhecimento e casos de sucesso que
reduzem o risco climático na produção agrícola na região e melhoram a renda do
produtor. Precisamos fortalecer os mecanismos que promovam o uso massificado
dessas soluções e os programas e políticas do Mapa são fundamentais nesse
processo, à medida que podem incentivar os sistemas de produção mais
adequados”, disse o coordenador da Rede Zarc-Embrapa, Eduardo Monteiro.
A partir da criação de zoneamento específico para essas
áreas ficará mais fácil obter financiamento agrícola e a proteção contra a
quebra de safra pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária
(Proagro).
Com isso, o Mapa deve promover uma mudança gradual de culturas locais, muito
vulneráveis ao clima, para sistemas de produção agropecuária menos sujeitos à
seca e à falta de água.
O Zoneamento de Risco determina a época mais adequada de
plantio levando em conta o tipo de cultura, o solo de cada região e a indicação
de risco envolvida na produção em cada decêndio (dez dias) para que o produtor
faça o plantio no momento mais adequado, minimizando prejuízos pelo risco de
problemas climáticos nas lavouras.
Fonte:Agricultura.gov.br
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