A pesquisa mostra que para cada três cidades brasileiras
já existem mais aposentados do INSS que trabalhadores com carteira assinada,
que contribuem para o Regime Geral da Previdência Social.
O cruzamento de dados excluiu da conta os aposentados do
funcionalismo público com regime próprio e os trabalhadores informais, e
considera informações de 2017, as últimas disponíveis.
O Ceará ocupa a primeira colocação no ranking com 134 de
seus 184 municípios (72,8%) com aposentados batendo o número de trabalhadores
formais. Depois, vem o Maranhão com 152 de 217 municípios (70,1%) nessas
condições e Bahia com 276 municípios de seus 417 (66,2%).
O quarto, quinto, sexto e sétimo lugares estão,
respectivamente, com Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul, só então
aparece o RN.
O fato do fenômeno da dependência da renda de aposentados
ser mais forte no Nordeste, segundo especialistas ouvidos pelo jornal carioca,
decorrem de fatores socioeconômicos, e já no Sul tem como fator principal o
envelhecimento da população, que é maior.
Em municípios potiguares como São Miguel, no Alto Oeste,
a 444 km de Natal, a proporção é de quatro aposentados para um trabalhador
formal. Já em muitos outros há um empate de um por um, casos de Pedro Avelino,
a 158 km da capital; Rodolfo Fernandes, por coincidência nome dado em homenagem
ao jornalista que ocupou a direção de redação do jornal O Globo até sua morte;
Serra Negra do Norte; Santa Cruz, onde a proporção é de dois aposentados para
duas pessoas trabalhando formalmente e São João do Rio do Peixe, onde a
proporção é de quatro para quatro.
Veja mais AQUI.
0 comentários:
Postar um comentário