No Cristianismo, o Sábado de Aleluia é comemorado por
acontecer entre a Sexta-feira da Paixão, dia da crucificação de Jesus Cristo, e
o dia da sua ressurreição, o Domingo de Páscoa.
É durante o Sábado Santo (outro nome atribuído
ao Sábado de Aleluia), que os cristãos costumam organizar a Vigília Pascal.
Ela simboliza a espera dos fiéis pela ressurreição de Cristo, no Domingo.
A vigília costuma ser feita por todas as igrejas,
paróquias e arquidioceses católicas. Após uma missa solene, os fiéis permanecem
durante a madrugada em constante oração.
A Vigília Pascal termina pouco antes do nascer-do-sol do
Domingo de Páscoa, com a celebração de uma Comunhão Pascal entre os
fiéis presentes.
Outro costume típico do Sábado de Aleluia é acender
o Círio Pascal, uma vela grande e com os símbolos das letras gregas Alfa e
Ômega, que representam a frase: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
De acordo com a tradição católica, o Círio Pascal serve
para simbolizar a “luz de Cristo”, que ilumina e protege o mundo das trevas.
Durante o Sábado Santo, também é comum a Malhação de
Judas ou Queima de Judas, uma festa popular que representa a morte de
Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus Cristo.
No Brasil, por exemplo, a comemoração da Malhação de
Judas é feita a partir da confecção de bonecos de pano (ou de outros
materiais), com as feições de personalidades que desagradam a população por
seus atos incorretos.
Logo a seguir, as pessoas se reúnem para “malhar o
Judas”, ou seja, “torturar” o boneco das mais diversas formas, seja pendurando
enforcado em árvores ou queimando em grandes fogueiras.
Este ato é visto como uma “vingança popular” contra a
traição feita por Judas a Jesus Cristo.
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