De acordo com os técnicos do IDIARN, além da vacinação,
os criadores devem fazer também a declaração dos seus animais. “O produtor,
cadastrado junto ao IDIARN, deverá adquirir sua vacina em uma das lojas
autorizadas a comercialização e, após isso, vacinar seus animais e declarar o
rebanho em um dos nossos escritórios, na EMATER ou nas Secretarias Municipais
de Agricultura”, explicou o diretor do setor de inspeção e sanidade animal do
IDIARN, Renato Dias.
Renato acrescenta ainda que este ano a dosagem da vacina
contra a Febre Aftosa será diminuída de 5 para 2ml. A expectativa é que
com a redução da dosagem ocorram menos reações nos animais vacinados.
O RN tem hoje um rebanho bovino em torno de 900 mil
animais. Na segunda etapa da ação, em novembro de 2018, o Estado imunizou mais
de 94,52% do rebanho, dando sequência aos bons índices de vacinação que vem sendo obtidos com o trabalho do Instituto. Além disso, esses números permitem
que o Estado mantenha o status livre de febre aftosa com vacinação e continue com
as ações para a retirada da obrigatoriedade da vacina no RN.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca
febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando
enorme perda na produção de leite e carnes.
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