É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães em todo
segundo domingo de maio. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho,
consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. A despeito do viés
mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo
ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo
domingo de maio passou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?
Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e festivais em
torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a fertilidade. Na
Idade Médeia, havia também muitas referências a respeito da figura da Mãe,
sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e Maria. Mas foi
apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para
serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à
história da americana Anna Jarvis.
Origem do Dia das Mães
Anna Jarvis perdeu sua mãe, Anna Marie Reeves Jarvis, em
maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a
morte da mãe, Anna, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar
com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e
para ensinar as crianças a importância da figura materna.
Dia das Mães no Brasil
No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela
primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto
Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo
teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932,
durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser
celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo
do mês de maio.
Ser mãe é ser maior! É abraçar o mundo através do milagre
da vida. É sonhar, acreditar, e é conquistar o futuro em todos os momentos do
agora. Ser mãe é dar vida à vida, e é beijar o céu com os pés na terra! É
carregar no ventre a dádiva maior de toda a existência, e é cantar para seu
bebê desconhecido, acariciar a própria barriga como se estivesse tocando em seu
rosto.
Meses depois o milagre acontece, e todos os sonhos viram realidades mágicas e
deslumbrantes. Alimentar com o próprio corpo, pegar no colo soltando uma
lágrima de felicidade, e adormecer esse neném tão maravilhoso! Com o tempo
surgem as primeiras letras, o gatinhar, o levantar e o cair e o correr que surge
aos poucos. A mãe sente que a vida tem um sabor diferente, um cheiro que não
existia antes. E ele cresce, vai na escola, sabe ler, escrever e até contar
pelos dedos. A mãe? Está sempre junto, sempre pronta a apoiar.
Mãe cuida para quando ele estiver do seu tamanho, sua postura, sua
personalidade e seu jeito conquistem mundos coloridos e repletos de calor e
harmonia. A mãe acompanha todo o crescimento, porque o seu coração manda,
porque a sua cabeça assim o deseja. Ser mãe é ser mais que maior!
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