De acordo com o Ministério da Saúde, do total de óbitos,
90% ocorreram em pessoas que já apresentavam fatores de risco para a gripe,
como idosos, pacientes com doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e
puérperas.
O novo boletim epidemiológico revela que o vírus H1N1 é
predominante no país, até o momento, e responsável pela maior parte das mortes
por influenza – sozinho, ele responde por 254 casos e 89 óbitos. Foram
identificados ainda 54 casos de influenza A (H3N2); 38 de influenza A não
subtipado; e 62 casos de influenza B. Outros 127 casos, segundo a pasta, ainda
não tiveram o subtipo identificado.
Ainda de acordo com o levantamento, nos primeiros meses
de 2019, a circulação de vírus do tipo influenza se deu com maior intensidade e
de forma localizada no Amazonas, que registrou 139 casos e 35 óbitos. O estado
de São Paulo também se destaca, com 107 casos e 7 óbitos.
Outros estados registraram mortes são: Paraná (11); Pará
(7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (3);
Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de Janeiro (2); Santa
Catarina (2); Mato Grosso do Sul (2); Amapá (1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio
Grande do Sul (1); Mato Grosso do Sul (1), além do Distrito Federal (1).
Campanha
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
começou no dia 10 de abril e segue até 31 de maio em todo o país. Devem receber
a dose trabalhadores da saúde; indígenas; idosos; professores; pessoas com
doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de
liberdade, incluindo jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;
funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças de segurança e
salvamento.
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