Desenvolvida entre 2013 e 2019, a primeira fase do
projeto promoveu o treinamento de quase 3 mil agentes de assistência técnica, a
capacitação de cerca de 25 mil produtores rurais, a realização de mais de 1 mil
Dias de Campo, além do apoio direto para mais de 46 mil hectares de
implementação de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono e
conservação florestal.
O Rural Sustentável é uma parceria entre o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o governo britânico, o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo como implementador o Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), com o apoio técnico da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco do Brasil.
O ministro interino Marcos Montes (Agricultura, Pecuária
e Abastecimento) agradeceu a parceria com as entidades e disse que o projeto é
uma forma importante de assegurar a dignidade dos pequenos agricultores e
evitar o êxodo rural. “Além do aprendizado da sustentabilidade, as famílias
hoje podem ter uma cultura para passar para os seus filhos, e quem sabe dessa
forma podemos manter essas famílias com dignidade no campo”, ressaltou.
O secretário de Inovação Desenvolvimento Rural e
Irrigação do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo, lembrou que projetos
como o Rural Sustentável demonstram que a agricultura pode trabalhar de mãos
dadas com o meio ambiente. “Aumentar a produtividade sem agredir o meio
ambiente, esse tem sido nosso desafio, e essa é a nossa esperança e a nossa
crença. O Brasil pode ser o grande produtor de alimentos nos próximos 10 anos
sem desmatamentos”
Ele também lembrou que a segunda fase, que envolve o
Cerrado e a Caatinga, vão atingir a Região Nordeste, que está na agenda
prioritária do governo federal. “Caatinga é Nordeste brasileiro, é semi-árido,
está na agenda da ministra Tereza Cristina, do ministro Marcos Montes e do
presidente Bolsonaro”, disse.
Veja mais aqui.
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