De acordo com o ministro, sem o crédito, os pagamentos de subsídios param em
junho, de benefícios assistenciais em agosto e, do Bolsa Família, em setembro.
"Tenho que apostar que o Congresso vai aprovar o crédito
suplementar", completou ele, durante audiência da Comissão Mista de
Orçamento (CMO).
Guedes reforçou a necessidade de aprovação da reforma
da Previdência e disse que o crescimento desses gastos pode impedir a
tentativa do governo de "salvar o País". "Pode não dar
tempo", afirmou.
Ele ponderou ainda que, como ministro da Economia, "manda muito
pouco" e que não é ele quem decide onde são feitos cortes orçamentários,
já que o presidente Jair Bolsonaro indica as prioridades do governo. "As
pessoas acham que eu tenho muito mais poder do que eu tenho. O poder está em
quem vai sancionar leis", concluiu.
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