A imprensa francesa relata que Platini compareceu nesta
terça à sede do Gabinete de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, em
Nanterre, na qualidade de “suspeito livre”, mas terminou recebendo voz de
prisão após entregar seu testemunho.
Um comunicado oficial da Procuradoria Financeira Nacional
da França, afirma que o país investiga “supostos atos de corrupção ativa e
passiva, de pessoas que não exercem cargos públicos”. A ex-conselheira de
Nicolas Sarkozy, Sophie Dion, também foi presa, como parte da mesma
investigação.
Em 2017, Platini já havia sido sancionado pela FIFA
(Federação Internacional de Futebol Associado), com quatro anos de suspensão.
Logo, passou a ser investigado pelos tribunais suíços, acusado de receber um
suposto pagamento de 2 milhões de francos suíços (1,8 milhão de euros) por
parte do ex-presidente da FIFA, o suíço Sepp Blatter, em 2011. O ex-camisa 10 da
França anunciou, dias atrás, que iniciaria procedimentos legais contra “aqueles
que fomentaram uma conspiração para que eu não fosse presidente da Fifa”.
Devido às investigações contra si, Platini abandonou sua
candidatura à presidência do órgão máximo do futebol no planeta. No último dia
5 de junho, o atual presidente, o italiano Gianni Infantino, foi candidato
único, e assim ratificou sua reeleição.
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