A medida foi tomada após análise da secretaria estadual de Tributação
sobre a situação vivida pelos criadores do estado que enfrentam dificuldades
para o abate e pelo fato de que grande parte da carne bovina consumida no RN
vem de outros estados e representa R$ 1 bilhão por ano em aquisições.
“Esta medida beneficia milhares de criadores do nosso estado. Hoje,
segundo informações dos próprios produtores, 18 mil propriedades estão
abandonadas. Esta medida vai revitalizar o setor, gerando renda e movimentando
a economia”, afirmou a governadora, ressaltando que informou que a medida
também é pleito dos produtores através da Associação Norte-rio-grandense de
Criadores – Anorc.
O representante da Anorc, Marcelo Passos, disse que “o governo do RN agora
consolida uma política de apoio ao produtor que vai gerar desenvolvimento e
riqueza. Os abates no RN hoje são praticamente clandestinos. Com a renúncia do
ICMS de 12% o setor será revitalizado e 18 mil produtores rurais poderão
consolidar suas atividades. Esta medida é um ato histórico”.
Na ExpoCaicó 2019 o Governo do Estado lançou o programa de Produção e
Conservação de Forragem. Incluído no Projeto Governo Cidadão, que utiliza
recursos do financiamento contratados junto ao Banco Mundial, o programa de
forragem adota estratégias de convivência com o semiárido para enfrentar a
pouca disponibilidade de água garantindo alimento aos rebanhos no período de
estiagem.
O programa é executado com a distribuição de raquetes-sementes de palma
forrageira resistentes à cochonilha do carmim, produção e comercialização de
feno subsidiado e disponibilização de máquinas para produção e armazenamento de
silagem. Cada produtor rural recebe 900 raquetes de palma e orientação para o
cultivo. Serão comercializados 360 mil fardos de feno beneficiando diretamente
6.700 agricultores familiares.
Para a produção e armazenamento de silagem – que atenderá 2.400
agricultores – serão disponibilizados equipamentos e conhecimento técnico pela
Emater e Emparn. Para isso o Governo investiu R$ 812.579,03 na aquisição de 20
kits de ensilagem. Os produtores deverão se cadastrar nos escritório regionais
da Emater, órgão que vai gerenciar o uso dos equipamentos – vagões forrageiros,
colhedeiras e empacotadoras.
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