“Os morcegos identificados com raiva no RN são sobretudo
de áreas urbanas. Fato que aumenta ainda mais a nossa preocupação em
decorrência da densidade populacional nas cidades. Das espécies identificadas
predomina o Molossus molossus,
morcego que tem o hábito de se alimentar de insetos. Segundo a literatura,
esses animais estão muito bem adaptados ao meio urbano”, explicou Alene Castro,
veterinária da equipe do Programa de Controle da Raiva da Sesap.
Durante todo o ano de 2018 foram registrados 35 morcegos
positivos para raiva no Rio Grande do Norte, o que justifica a preocupação com
esses animais e a necessidade de conscientização da população sobre o perigo
que a doença representa.
Em caso de infecção no ser humano, a doença causa a morte
em quase 100% dos casos. O último caso de raiva humana registrado no RN foi em
2010, no município de Frutuoso Gomes, neste caso sendo o morcego o animal
transmissor da doença.
Orientações
A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado –
principalmente, cão e gato, ou de animais silvestres, como morcego e sagui –
através da pele ou mucosas, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura. A
principal forma de prevenção é a vacinação de animais domésticos e de pessoas
que foram expostas ao risco.
A orientação da Sesap é para que as vítimas de mordeduras
lavem o local com água corrente e sabão e procurem imediatamente a unidade de
saúde mais próxima. O vírus rábico é muito sensível a agentes externos e ao
lavar o ferimento com água corrente e sabão, ou outro detergente, isso diminui,
comprovadamente, o risco de infecção.
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