Kerinho, que teve 8.990 votos no pleito do ano passado,
estava na coligação de Beto e, com a validação dos seus votos ajudou na
reeleição do deputado à Câmara. Sem os votos de Kerinho, a coligação de Beto
perderia a vaga, que seria destinada a Mineiro.
O candidato pedetista teve seus votos no centro de uma
polêmica porque o Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN) havia informado
que seus documentos tinham sido entregues fora do prazo. No entanto, Kerinho
conseguiu provar que entregou na véspera da data limite.
Durante a apuração, o candidato não teve os votos
computados e Mineiro foi dado como eleito no dia 7 de outubro. Porém, após
análise do ministro Jorge Mussi, do TSE, a votação do pedetista foi
contabilizada e Mineiro, então, perdeu a condição de eleito. A partir dali
surgiu o impasse na Justiça.
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