O plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do
Norte rejeitou no início da tarde desta quinta-feira, 11, a proposta do Governo
do Estado para que os demais poderes devolvessem ao Tesouro Estadual eventuais
sobras orçamentárias. A definição aconteceu durante a votação da proposta de
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece como o orçamento de 2020
deverá ser elaborado.
A obrigatoriedade da devolução das sobras por Assembleia,
Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria estava
na proposta original de LDO enviada pela governadora Fátima Bezerra para
apreciação dos deputados. O trecho, contudo, foi suprimido pelo relator do
projeto, deputado José Dias (PSDB), ainda na Comissão de Finanças e
Fiscalização. Em plenário, o texto substitutivo terminou mantido por 12 votos a
10.
Depois da aprovação do texto-base do relatório, um
destaque apresentado sugeria a manutenção do texto original no que diz respeito
às sobras orçamentárias. A nova alteração, porém, foi descartada por 12 votos a
11. O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), teve de proferir
um voto de minerva para desempatar a votação contra a proposta do governo.
Ao todo, o relatório do deputado José Dias foi aprovado
com 21 emendas. “Fizemos um relatório bem embasado, com as modificações que
interessam ao Rio Grande do Norte. Grande parte das emendas trata apenas de
ajustes de datas, pontos sobre os quais todos na Comissão de Finanças e
Fiscalização foram pacíficos”, declarou o parlamentar. As modificações
consensuais também receberam o aval unânime do plenário.
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