De acordo com o parlamentar, o secretário estaria abordando os prefeitos e “obrigando” os gestores a destinar um percentual dos recursos, oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), para os hospitais regionais.
“Não há como um projeto de lei estar sendo bolado nesse sentido. Tem que convidar os prefeitos para discutir. Eu faço aqui a minhas interrogações, porque o povo está morrendo a mingua e não vejo esse consórcio como a solução para a crise da saúde do nosso Estado”, preocupou-se Nelter. Ainda durante a sessão ordinária, o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) aparteou Nelter para se somar ao colega na discussão do tema. De acordo com Gustavo a inércia do secretário de Estadual de Saúde, Cipriano Maia, tem sido o principal problema enfrentado pela governadora Fátima Bezerra.
“O que estamos vendo é uma inércia total do atual secretário de saúde, que cada vez que abre a boca se equivoca. Foi assim no caso do Hospital Rui Pereira, no caso do Hospital Varela Santiago e agora com esse consórcio que não é a solução para os problemas da saúde”, discursou o deputado.
Outro ponto abordado pelos deputados foi o tempo que o secretário diz ser necessário para que esse projeto chegue a Casa Legislativa para apreciação e votação dos deputados. No caso, nove meses. “Esse consórcio anuncia que vai precisar de um período de gestação. O que vai acontecer é que esse projeto vai chegar aqui de última hora e ainda vão pedir urgência na votação”, indignou-se Gustavo.
De acordo com o secretário Estadual de Saúde, Cipriano Maia, o Consórcio em Saúde dos Municípios, a medida vai estabelecer um novo modelo de pactuação de recursos para a manutenção dos hospitais regionais de todo o Estado. Segundo o titular da Sesap, o modelo de consórcio será a prioridade para o segundo semestre.
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