De acordo com o instituto, o percentual de brasileiros
que não destacam qualquer ação positiva do governo no período (“nada”) sobe
para 45% entre as mulheres; para 46% entre entrevistados do Nordeste; e 52%
para fiéis de religiões de matriz africana. O número chega a 76% na faixa dos
que avaliam a gestão como “ruim ou péssima”.
Dos entrevistados que afirmaram ter votado no então
candidato do PSL para presidente, 17% responderam não ver o que destacar
positivamente das ações do governo.
Enquanto isso, 8% das pessoas ouvidas na pesquisa
avaliaram haver avanços na segurança. Elogios a políticas sobre o tema foram
mais comuns entre homens, cidadãos do Norte e do Centro-Oeste (11%) e
partidários do PSDB (20%).
Segundo a pesquisa, 7% elogiaram a reforma da Previdência
e 4% mencionaram o combate à corrupção como medidas positivas da gestão
Bolsonaro. Para 4%, merece destaque a iniciativa de flexibilizar o porte e a
posse de armas no país e, para 1%, as de acabar com o horário de verão e nomear
Sergio Moro para chefiar a pasta da Justiça. A política externa foi lembrada
por 2% e os ministros escolhidos, por 1% dos entrevistados.
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