“O senhor vai estar nos livros de história como um juiz
que se corrompeu, como um juiz ladrão. A população brasileira não vai aceitar
como fato consumado um juiz ladrão e corrompido que ganhou recompensa para
fazer com que a democracia brasileira fosse atingida”, disse o parlamentar.
A medida provocou reação dos parlamentares da base de
sustentação do governo que exigiram uma retratação e a retirada da ofensa da
notas taquigráficas, que são registros da ata da comissão. O bate-boca foi
iniciado com parlamentares tanto da situação, quanto da oposição indo um para
cima do outro. A confusão terminou chegando na Mesa Diretora.
Nesse momento, parlamentares começaram a gritar “ladrão,
ladrão”, o que fez com que Moro se retirasse do plenário. A partir daí, os
gritos mudaram para “fujão, fujão”. A deputada Marcivânia Flexa, do PCdoB, que
comandava a sessão, chegou a anunciar o encerramento da sessão, mas depois
decidiu recomeçá-la a pedido dos governistas. Só que diante da falta de
controle dos deputados, a presidente optou por encerrar.
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