Pesquisadores universitários, profissionais de tecnologia, empresas do setor e
de entidades de defesa de usuários participaram de reunião do colegiado, nesta
quinta-feira, 25 de julho. Eles apontaram a necessidade de aprender com
episódios de 2018 e com as falhas detectadas na atuação dos órgãos públicos.
Entre os problemas potenciais está a difusão de desinformação, termo adotado
pelo órgão para designar o que é popularmente conhecido como Fake News.
Outra preocupação é com a exploração ilegal de dados de eleitores, como a
compra de cadastros e a veiculação de publicidade que violam a legislação
eleitoral. Esteve em pauta também os deveres e as prerrogativas de plataformas
como Google, Facebook e Twitter na gestão de conteúdo, incluindo que tipo de
publicações essas empresas podem ou não remover por conta própria e o que deve
ser decidido pela Justiça.
Além de sugerir regras para assegurar a transparência das plataformas, os
participantes debateram como os órgãos públicos, em especial o Ministério
Público e a Justiça, devem agir para fiscalizar práticas ilegais. O CGI reuniu
especialistas para discutir o papel da internet no processo das eleições
gerais, em 2018, e publicou um guia com sugestões de como os serviços na web
poderiam ser bem aproveitados no contexto de disputa eleitoral.
Criado em 2005, o grupo de trabalho é formado por representantes do governo,
pesquisadores, empresas da área e entidades da sociedade civil.
Fonte: Agência CNM de Notícias
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