“Embora não seja ilegal, não há como negar que a conversa
entre Executivo e Legislativo continua sendo feita por emendas. Podem até
acontecer outros tipos de negociações, mas as emendas são sempre liberadas em
ocasiões estratégicas.”
O economista reforça que não há ilegalidade na liberação
das emendas, uma vez que elas se tornaram impositivas, ou seja, o governo é
obrigado a empenhar esses valores. Mas pondera:
“Não há dúvidas de que a liberação de emendas continua
ocorrendo, a conta-gotas e de forma estratégica, em momentos que interessam,
sobretudo, ao Executivo. Isso não há como negar, porque os números estão aí. O
que está acontecendo neste momento, em meio à aprovação da reforma da
Previdência no governo de Jair Bolsonaro, não é nada diferente do que acontece
há décadas no país. Talvez seja menos grave, porque as emendas são impositivas,
mas a lógica na relação com o Legislativo é exatamente a mesma.”
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