Durante participação no programa “Esfera Pública”, da
Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, Reale disse que o caso do presidente
Bolsonaro é de interdição, não de impeachment.
“Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais
absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição”, defendeu o
jurista, que foi um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma.
“Eu, há mais de ano, dizia que quem fosse democrata não
deveria votar em Bolsonaro”, afirmou o jurista, que lembrou do discuso feito
por Bolsonaro, como deputado, na votação do impeachment da presidente Dilma, em
que homenageou Carlos Brilhante Ustra, torturador do regime de 1964.
“Hoje o presidente da República se sentiu no direito de
ofender a todos nós, não só os advogados, mas todos que prezam pelos direitos
humanos, provocando o presidente da OAB”, repeliu ele, manifestando
solidariedade ao presidente da OAB.
Fonte: Brasil 247
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