A seleção peruana mostrou suas credenciais logo a um
minuto. Em bela jogada de Guerrero, o centroavante limpou a marcação e deu para
Cueva, livre, bater para fora. A resposta do Chile veio aos 6 minutos. Após boa
triangulação pela esquerda, Aránguiz tocou para Beausejour e recebeu de volta,
mas chutou à direita, perdendo o gol.
Os peruanos dominavam o jogo, enquanto o Chile era apático
em campo. Aos 19, Flores roubou a bola e carregou até a grande área, o chute
cruzado desviou na zaga. O gol era questão de tempo. Aos 20, cruzamento de
Cueva, Carrillo deu um leve toque de cabeça e a bola sobrou para Flores, que
finalizou no canto, 1 a 0.
Além de criar as principais oportunidades, o Peru era
competente na marcação e não dava espaços. Aos 37 minutos, Carrillo foi lançado
pelo lado direito, o goleiro Arias foi até a lateral tentar roubar a bola e
acabou driblado, Yotún recebeu o cruzamento, matou no peito e bateu para o gol
vazio, um golaço, 2 a 0.
Como era de se esperar, o Chile foi para cima na segunda
etapa. Aos 5 minutos, cobrança de falta na área e Vargas cabeceou, a bola bateu
na trave. Com a vantagem no placar, o Peru ficava no campo de defesa esperando
o adversário e especulando nos contra-ataques. E foi assim que quase marcou o
terceiro. Aos 14 minutos, rápido contragolpe, troca de passes na área e Yotún
chutou por cima do gol.
Aos 22, Beausejour, sem querer, quase encobriu Gallese. O
goleiro do Peru voltou a aparecer aos 29, ao salvar o chute de Vargas, que
perdeu uma chance incrível. Gallese, inspirado, ainda evitou o gol de Sánchez.
Nos acréscimos, Guerrero, com direito a drible no goleiro, fez o terceiro, 3 a
0.
No fim, o Chile ainda teve pênalti, sofrido por Aránguiz.
Eduardo Vargas tentou cavadinha e, sem sucesso, parou na defesa do goleiro
Gallese, que não precisou fazer esforço para segurar a cobrança, reflexo da má
atuação chilena ao longo do confronto.
Na primeira fase, Brasil e Peru já se enfrentaram, com
goleada brasileira por 5 a 0.
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