A solução para esse problema está na capacidade dos
gestores de conhecer cada unidade da Administração Direta e da Indireta, desde
o menor setor até os departamentos e Secretarias, para saber o que fazem e com
que eficiência e custo. Só assim é possível avaliar se os serviços que cada
unidade presta devem continuar, se devem permanecer da mesma maneira ou se
podem ser agrupados aos de outra. O excesso de Secretarias gera custos
desnecessários e, de uma maneira geral, a capacidade de um bom gestor não comporta
gerir mais de 10 subordinados. Acima disso é desperdício e inexistência de
controle.
Portanto, recomenda-se aos gestores que se perguntem e
avaliem de fato se o número de funcionários é compatível com a necessidade dos
serviços que são realizados, pois o número ideal de servidores públicos é
justamente aquele que promove uma prestação de serviços eficientes. Mas,
infelizmente, não são muitos os gestores que se preocupam com a eficiência e,
por consequência, com o aperfeiçoamento e treinamento dos servidores.
Até porque, outro problema corriqueiro é a criação de
cargos e órgãos para acomodar aliados políticos e, assim, garantir melhor
governabilidade, já que sem o apoio de grupos políticos, particularmente no
Poder Legislativo, o chefe do Executivo não consegue aprovar Planos, Programas
e Leis. Naturalmente, a participação dos aliados na administração é uma
necessidade. Mas, se a real intenção do gestor for mesmo promover o melhor
governo para a cidade e sua população, esse jogo político deve estar sempre
sujeito aos princípios de eficiência e também da moralidade.
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