“Isso é um absurdo. A fonte dos pagamentos é a mesma. Mas
o Estado só consegue pagar os altos vencimentos de uma categoria que já tem
dinheiro sobrando, as chamadas sobras orçamentárias. Já o trabalhador
assalariado fica com os salários atrasados”, bradou Arruda, que preside o
Sindicato dos Policiais Civis, o SINPOL.
Para o policial civil, “se o Estado passa por uma crise,
essa crise deveria ser de todos, e não apenas dos ‘menores'”. “É como se esse
pessoal aí estivesse fora da realidade para não se sensibilizar com o que está
acontecendo”, frisou.
Nilton Arruda citou, como exemplo do problema, a situação
dos aposentados do Estado. “São pessoas que, muitas vezes, já estão
debilitadas. Mas estão sem salário para se alimentar bem e até para comprar os
remédios necessários”, ressaltou.
Hoje, o Governo do Rio Grande do Norte deve aos
servidores os vencimentos de novembro e dezembro de 2018, além do 13º salário
também do ano passado.
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