Segundo dados do governo federal, a arrecadação total do
negócio será de R$ 106,6 bilhões com a disputa. Do total de recursos, cerca de
15% será distribuído com todos os municípios do País. A partilha será feita de
acordo com o coeficiente do FPM de cada cidade.
“Isso vai render cerca de duas folhas e meia do FPM. Os
municípios devem receber o recurso de uma vez só. A estimativa financeira total
ainda não temos”, diz o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do
Norte (Femurn), José Leonardo Cassimiro Júnior.
Segundo ele, caso os prazos do leilão sejam cumpridos, os
municípios irão receber os recursos entre dezembro deste ano e janeiro de 2020.
“Um município que tem o coeficiente 0,6 do FPM, por exemplo, que recebe hoje
cerca de R$ 400 mil, vai poder receber mais R$ 1 milhão de uma só vez”,
contabiliza.
Ele avalia, ainda, que a renda extra vai ajudar aos
municípios a quitarem dívidas com fornecedores e prestadores de serviço. “Pode
ajudar em novos investimentos, mas o dinheiro será utilizado, principalmente,
para o pagamento de débitos em atraso”, encerra.
Ainda de acordo com a União, segundo cronograma atual do
leilão, o pagamento e o envio de comprovante dos vencedores terá de ser feito
até 27 de dezembro. Já as assinaturas dos contratos estão previstas em 31 de
março de 2020.
Fonte: Agora RN.
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