Flavio Dino (PCdoB),
do Maranhão, e Rui Costa (PT),
da Bahia, manifestaram-se pelo Twitter após as falas de Bolsonaro na
segunda-feira. Ele declarou que os governadores querem transformar a região
"em uma Cuba" e pensam que o Brasil é "o Nordeste e o
resto". Ao jornal "O Estado de S. Paulo", disse que a maioria
dos governadores quer "começar a implementar a divisão do Nordeste contra
o resto do Brasil".
Para Dino, o presidente "insistiu em perpetrar
impropérios com agressões pessoais". O maranhense citou o desemprego e a
recessão como problemas a serem resolvidos com urgência e recomendou ao
presidente que se "dedicasse a governar". "Precisamos de união e
de paz. O Brasil é de todos nós", tuitou o governador.
Rui Costa dedicou duas publicações à polêmica. Primeiro,
disse que preferia não comentar as palavras de Bolsonaro e que tem "muito
trabalho para fazer pela Bahia e pelos baianos", o que não deixaria tempo
disponível para "nutrir preconceito contra ninguém".
Depois, o petista escreveu: "Luto por uma Bahia, um Nordeste e um Brasil
de igualdade e sem ódio. Precisamos de paz e união para desenvolver um trabalho
que possa trazer mais dignidade para o nosso povo".
Há poucos dias, os governadores lançaram o Consórcio
Nordeste, cujo objetivo é buscar parcerias em diferentes áreas e atrair
investimentos para os estados.
'Paciência'
Bolsonaro reafirmou ao GLOBO, em entrevista exclusiva concedida na semana passada, que vai manter seu
estilo de campanha com falas polêmicas. Mas pretende ser um pouco "mais
polido"
Paciência. Já sabiam que eu era assim. A gente procura
se polir um pouco mais, mas acontece — afirmou.
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