Seguindo voto do relator do caso, ministro Edson Fachin,
a maioria do ministros decidiu que Lula deve continuar preso na
Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba até a decisão definitiva
do caso pela Segunda Turma da Corte, colegiado responsável por julgar os casos
da Operação Lava Jato.
Mais cedo, a defesa de Lula pediu ao STF para anular a
decisão do juiz Paulo Eduardo de Almeida, da Justiça estadual de São Paulo, que
determinou que o ex-presidente seja levado para a Penitenciária 2 de Tremembé,
no interior paulista, após a Justiça Federal do Paraná ter autorizado a
transferência. Os advogados também queriam manter a prisão de Lula em uma sala
especial da Polícia Federal (PF) em Curitiba, pedido que foi aceito
liminarmente pela Corte. A liberdade de Lula também foi solicitada, mas não
chegou a ser analisada pelo plenário.
O pedido de transferência foi feito pela PF. Segundo a
corporação, a saída de Lula da carceragem da superintendência é necessária para
reduzir gastos e uso de efetivo a fim de garantir a segurança do local, “bem
como devolvendo à região a tranquilidade e livre circulação para moradores e
cidadãos que buscam serviços prestados pela Polícia Federal.”
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