A súmula, publicada no site da CBF, consta que o árbitro
inclusive paralisou a partida para interromper o canto homofóbico. “Aos 19
minutos do segundo tempo, a partida foi paralisada para informar ao delegado do
jogo e aos capitães de ambas as equipes a necessidade de não acontecer
novamente e para informar no sistema de som do estádio o pedido para que os
torcedores não gritassem mais palavras homofóbicas”, diz o texto.
Daronco conversou primeiramente com o técnico do Vasco,
Vanderlei Luxemburgo, que prontamente se virou para as arquibancadas e pediu
para os torcedores pararem com as manifestações. Dentro de campo, a equipe
carioca venceu por 2 a 0, com gols no segundo tempo marcados por Talles Magno e
Fellipe Bastos e se afastou das últimas posições na tabela.
A ocorrência de atos homofóbicos pode punir os clubes a
partir desta rodada. Na segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), recomendou que as atitudes preconceituosas passassem a ser relatadas nas súmulas. Os casos podem render a perda de
três pontos, pois devem ser enquadrados no artigo 243-G do Código Disciplinar
(praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a
preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de
pessoa idosa ou portadora de deficiência).
Na última semana, o Estadão procurou
os 20 clubes da Série A. A maioria deles manifestaram ser contra receber a punição por
atitudes da torcida e prometeu realizar campanhas de conscientização para não
correr o risco de possíveis penalidades. Em nenhuma outra partida da rodada foi
registrada até agora um outro incidente do mesmo tipo.
Fonte: O Estadão
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